Na teoria da formação planetária, o estudo dos discos de poeira e gases ao redor de estrelas jovens é um dos campos que mais instiga os cientistas, com amplo repertório de questões em busca de respostas. Com o Radiotelescópio ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) - localizado a 5.000 m de altitude no Atacama/Chile - as micro-ondas de rádio de comprimento milimétrico, emitidas por objetos celestes distantes, são captadas com precisão por suas antenas, e convertidas em imagens. Uma ferramenta poderosa para estudar exoplanetas e ajudar a entender como nosso Sol e nossos planetas vizinhos se formaram. Com o projeto DSHARP (Disk Substructures at High Angular Resolution Project), foi possível captar a imagem de alta resolução de 20 discos protoplanetários. Percebe-se uma grande variedade nas formas dos discos, como vemos na imagem. Um dos aspectos que chamou a atenção dos pesquisadores é o de que "planetas grandes, provavelmente similares em tamanho e composição a Netuno ou Saturno, se formam rapidamente, muito mais rapidamente do que a teoria atual permitiria. Esses planetas também tendem a se formar nos limites externos de seus sistemas solares a tremendas distâncias de suas estrelas hospedeiras". No vídeo do NRAO (National Radio Astronomy Observatory), animação artísitica de um disco protoplanetário.
Crédito da imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), S. Andrews et al.; NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello
Crédito do vídeo: NRAO Outreach
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