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  • Marcelo

Radiotelescópio Parkes: colaboração SETI


Crédito da imagem: David McClenaghan, CSIRO

Breakthrough Listen - integrante da Breakthrought Initiatives - é um programa para encontrar sinais de vida inteligente no Universo.

Foi anunciado o início da pesquisa SETI (busca por inteligência extraterrestre), para a Via Láctea, no dia 07/05/208. É uma busca que abrange milhões de estrelas localizadas no plano da nossa galáxia, usando o Radiotelescópio Parkes, em New South Wales, Austrália.

Observações preliminares foram realizadas em novembro de 2016, tendo como alvo uma amostra composta principalmente por estrelas dentro de alguns anos-luz de distância da Terra.

A partir de maio/2018, as observações se expandiram para cobrir uma enorme faixa da Via Láctea visível do site na Austrália (Hemisfério Sul).

A pesquisa ampliada é possível graças aos novos recursos instalados na Parkes pela Breakthrough Listen:

"Nova instrumentação digital capaz de registrar as enormes taxas de dados do receptor de feixes múltiplos em Parkes.

"Os receptores anteriores só observavam um único ponto no céu de cada vez e eram usados ​​para realizar uma busca detalhada de estrelas perto do Sol em busca de evidências de tecnologia extraterrestre.

"Em contraste, o novo receptor tem 13 feixes, permitindo um levantamento rápido de grandes áreas do céu, cobrindo todo o Plano Galáctico visível do local. A nova instrumentação digital, instalada por cientistas e engenheiros da Universidade da Califórnia, expande a capacidade final de processamento existente para que ele possa lidar com 130 gigabits por segundo - milhares de vezes a largura de banda uma conexão rápida à Internet em casa.

"Isso representa mais de 100 milhões de canais de rádio 'escaneados' para cada um dos 13 feixes - um dos mais abrangentes experimentos SETI realizados até hoje.

"A pesquisa empregará 1500 horas de observação do telescópio Parkes em 2018, resultando em volumes de dados brutos totalizando quase 100 petabytes.

"Produtos de dados reduzidos para todas as observações serão arquivados a longo prazo, além de 1 PB de produtos de dados brutos a serem arquivados no centro de supercomputação de Pawsey, em Perth.

"Os dados serão então pesquisados ​​em busca de sinais que tenham indicações de origem artificial. A grande maioria desses sinais provém da interferência de radiofrequência (RFI) gerada pelo homem - satélites, aviões, telefones celulares e similares - e a discriminação entre RFI e sinais de interesse é o maior desafio que qualquer pesquisa SETI enfrenta" (Breakthrough Listen, 2018).

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