Um artigo de pesquisadores de Harvard (SHMUEL BIALY e ABRAHAM LOEB) a ser publicado no Astrophysical Journal analisa a trajetória e a velocidade do primeiro objeto interestelar identificado pelos cientistas passando pelo Sistema Solar, o Oumuamua. Após sua máxima aproximação do Sol, o objeto seguiu de volta em direção ao meio interestelar, mas observações posteriores revelaram inesperada aceleração. Os autores consideram no artigo que Oumuamua não é um cometa ativo, de acordo com outros estudos realizados, e, para eles, a aceleração em valores inesperados para órbitas keplerianas, seria causada por pressão da radiação solar. A pressão solar é conhecida pelos cientistas e afeta satélites em órbita terrestre e outros objetos no Espaço. O estudo é controverso, pois para sofrer a pressão solar de modo perceptível, o objeto deveria ser relativamente leve e fino. Outros especialistas consideram que mesmo que gases não tenham sido percebidos emanando de Oumuamua, como ocorreria se fosse um cometa, não significa que o material ejetado não esteja lá, pois nem sempre é possível observá-los com os telescópios locais.
Crédito da imagem:Goddard Space Flight Center Flickr (CC BY 2.0)
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Matéria: The Verge.