top of page

As imagens de Ultima Thule em exploração histórica pela New Horizons

Marcelo

Imagens do momento de maior aproximação, quando divulgadas pela NASA, serão publicadas neste post.

 

IMAGEM DIVULGADA EM 22/02/2019

Ultima Thule - 2014 MU69

A imagem de maior resolução divulgada pela NASA, em 22/02/2019, com 33 m por pixel. A imagem foi tirada quando a New Horizons estava à distância de 6,628 quilômetros de Ultima Thule (2014 MU69).

 

IMAGEM DIVULGADA EM 24/01/2019

A imagem de melhor resolução divulgada pela NASA, obtida com o instrumento Multicolor Visible Imaging Camera (MVIC), foi tirada quando a New Horizons estava a 6.700 km de distância, o que proporciona uma resolução de 135 m por pixel; após recebida na Terra, a foto passou por um processo de melhora na nitidez (deconvolution). O que os pesquisadores destacam na imagem: a incidência de luz oblíqua na região limítrofe de dia/noite de Ultima Thule (2014 MU69) revela novos detalhes topográficos, depressões semelhantes a crateras, mas que podem ser o resultado de colapso do solo devido à erupção de matérias voláteis há muito tempo. A região que une os dois lóbulos, por ser mais clara, também intriga os cientistas. Os dois lóbulos também começam a revelar diferenças geológicas entre si, e as novas imagens, com maior resolução, fornecerão mais dados para os estudos sobre a formação do Sistema Solar.

Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI

 

IMAGENS DIVULGADAS EM 15/01/2019

Esta animação mostra 2014 MU69 desde a distância de 500.00 km até cerca de 28.000 km, num período de 9 horas, sendo possível perceber a rotação do objeto cósmico.

Crédito: NASA/Johns Hopkins Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute/National Optical Astronomy Observatory

 

IMAGENS DIVULGADAS EM 03/01/2019

A animação mostra Ultima Thule em dois momentos, com 38 minutos de separação. O menor lóbulo, apelidado de "Thule" é o que está mais próximo da New Horizons. O maior e mais distante e maior foi apelidado de "Ultima". As fotos do dia 1} de janeiro foram tiradas a uma distância de 61.000 e 28.000 km, respectivamente, e por isso percebemos a diferença na definição das duas imagens.

O que os pesquisadores já perceberam, analisando os dados recebidos até agora:

Não há evidências de anéis ou satélites com mais de 1,6 km de diâmetro em órbita de Ultima Thule.

Não há evidências de atmosfera.

A cor de Ultima Thule é semelhante à cor de outros corpos celestes parecidos no Cinturão de Kuiper, conforme determinado por medições telescópicas.

Os dois lóbulos de Ultima Thule - o primeiro objeto de contato binário descoberto no Cinturão de Kuiper - são quase idênticos na cor. Isso corresponde ao que é conhecido sobre os sistemas binários que não entraram em contato uns com os outros, mas que orbitam em torno de um ponto de gravidade compartilhado.

Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI

 

IMAGENS DIVULGADAS EM 02/01/2019

Na sequência com imagens coloridas: a primeira foto corresponde à captura realizada com a câmera Multispectral Visible Imaging Camera (MVIC), que combina as informações da região do espectro do infravermelho próximo, do vermelho e do azul para produzir imagem em cor próxima ao que nossos olhos perceberiam. A imagem colorida original, à esquerda, é de menor resolução do que a imagem central, preto e branco, e foi tirada a uma distância de 137.000 quilômetros, em 1º de janeiro de 2019. Para produzir a imagem colorida, à direita, os cientistas da NASA combinaram a primeira e a segunda imagens. Os cientistas chamam a atenção para a coloração menos avermelhada da junção dos dois corpos principais de Ultima Thule, apelidando a região de "pescoço" do asteroide.

Há cientistas comparando o formato de Ultima Thule ao que seria o formato de cometas primordiais, ainda não desgastados pelo calor solar. Ultima Thule está no Cinturão de Kuiper onde a luz solar é muito fraca, o equivalente ao brilho da Lua cheia. Os cometas ao se aproximarem do Sol perdem massa de materiais voláteis em forma de gases e muitos dos que foram fotografados apresentam uma região com maior desgaste.

Crédito: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute.

Esta imagem, feita com a câmera telescópica Long-Range Reconnaissance Imager (LORRI), é a de mais alta resolução e, portanto, a que apresenta mais detalhes da superfície de Ultima Thule, recebida até esta data. Foi obtida cerca de 30 minutos antes da máxima aproximação, a uma distância de 28.000 quilômetros, sua resolução é de 140 metros por cada pixel.

Crédito: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute.

 

IMAGENS DIVULGADAS EM 01/01/2019

Imagens divulgadas pela NASA, no dia do encontro no Cinturão de Kuiper. Com o envio da imagem e do status pela sonda New Horizons, os pesquisadores da NASA confirmaram que os dados (fotos e outras medições) foram registrados com sucesso.

A animação gif é composta por 3 fotos, com 70 e 85 minutos de separação, para evidenciar a rotação de Ultima Thule.

A imagem abaixo à esquerda é uma composição de duas fotos tiradas pelo câmera LORRI, que capta imagens em alta resolução. A partir das imagens, os pesquisadores medem o tamanho e a forma da Ultima Thule: estimativa atual de 32 quilômetros por 16 quilômetros, formados por duas massas maiores e, aparentemente, em contato físico. A imagem à direita é uma ilustração preliminar de Ultima Thule, com base na imagem real à esquerda, esboçado por James Tuttle. Como os dados são transmitidos via rádio em baixa velocidade (500 a 1000 bit/s), em função da enorme distância, as fotos de melhor resolução ainda não foram recebidas em sua integridade. Ainda assim, a NASA deve divulgar mais imagens e informações na página de divulgação científica da New Horizons.

Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI; sketch courtesy of James Tuttle Keane.

Para saber mais:

 
 
 
MPRADIOASTRONOMIA1A.jpg

Salvador - Bahia - Brazil

  • Facebook Clean Grey
  • Twitter Clean Grey
  • LinkedIn Clean Grey

© 2016 por Marcelo. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page